sexta-feira, 9 de setembro de 2011



Mais uma vez larguei tudo. Briguei com amigos, com meu próprio ego, desisti de muitas expectativas que tinha, engoli orgulho, esperei encontros que nunca aconteceram e deixei futuros amores.
Assim segui, esperando que fosse compreendida, pelo meu suposto afeto. Corri como se precisasse alcançar um podium de chegada, só para poder estar ao seu lado.
Você distraído e eu sussurro em seu ouvido: Cheguei.
Com a esperança de ter conseguido chegar de vez ao seu coração. Inútil.
Se vira e fica surpreso ao se deparar comigo.
Diz com desdém o que estaria eu, ali, conversando com ele.
Tentativa em vão não foi?
Apenas deixa escapar entre uma frase e outra, daquelas que atormentam minha cabeça, que era para eu voltar pros meus amores, de onde tinha vindo.
Quem dera você tivesse o poder da compreensão quando digo que se quisesse estar com meus amores, não estaria ali, parada te olhando.
Caí a ficha e vou embora.
Bebo o resto de cerveja do copo, como quem bebe toda a angustia da vida reunida em um unico gole. Como se fosse chorar, olho pra frente, abraço uma amiga e confesso: eu gosto dele, mas a vida não para pra que ele reconheça seus erros, a vida apenas segue com outros e outras, completando ou não a gente. Não foi assim que ele me ensinou? Então que assim seja, com outro ou comigo mesma.

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